A Polícia Civil investiga o caso de suposto sequestro de uma criança de 5 anos, registrado em Rio Branco do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba. O crime aconteceu apenas três dias após o desaparecimento de Eloah Pietra, de 1 ano e 7 meses, que ganhou repercussão nacional.
De acordo com o boletim de ocorrência, o garotinho, que tem autismo, foi retirado de dentro da casa onde mora por um homem desconhecido. Imagens de uma câmera de segurança registraram o suspeito carregando a criança no colo por volta das 9h30. Nas imagens, uma mulher passa ao lado dele, mas não demonstra suspeitar da situação.
A avó da criança, ao retornar de uma ida ao mercado, percebeu que Arthur não estava na residência. Ela entrou em contato com a mãe do menino, que também desconhecia o paradeiro da criança. A polícia foi acionada imediatamente, e o caso começou a ser divulgado em redes sociais com cartazes de desaparecimento. Uma vizinha da família relatou à polícia que viu o homem com o menino, mas afirmou que, pelo comportamento calmo, não desconfiou.
Durante as buscas, um homem se apresentou à família de garotinho e informou que o seu filho havia levado a criança para casa. A polícia foi até o endereço informado e encontrou o menino. O suspeito, de 24 anos, foi preso em flagrante. Em depoimento, ele afirmou que a criança estava sozinha na rua e negou ter invadido a casa.
“A minha versão é que eu peguei ele na rua. No momento, eu fiquei desesperado. Estava sem bateria no meu celular, estava sem nada, não tinha como recorrer e não sabia o que fazer. Até procurei vizinho próximo, mas eu estava desesperado, não tinha o que fazer, cheguei na casa da minha ex-mulher, ela pegou, ligou para o meu pai.”, disse o suspeito. O rapaz, não tem antecedentes criminais
“É um indivíduo que não apresenta nenhuma passagem criminal. Não foi preso por nenhum crime, nunca respondeu a nenhum processo. Então, desperta a nossa atenção aqui o fato dele não se lembrar que, de fato, pegou essa criança na residência. A investigação segue no sentido em que a gente possa entender o motivo, ou então para que a gente possa entender se ele estava sob o efeito de alguma coisa que teria o levado a essa prática”, disse o delegado da Polícia Civil, Gabriel Fontana.
(Fonte–www.ric.com.br/Jonathas Bertaze)
